Geração millenials e economia norte-americana atraem investidores para imóveis no exterior
Empréstimo estudantil está em US$ 1,5 trilhão, o maior valor da história
Tema será detalhado durante Reglobal 2019
O aumento nas taxas de juros praticadas nos Estados Unidos está novamente na mira de analistas de mercado, que avaliam o seu eventual impacto na economia norte-americana. Para quem investe em imóveis para rendimento, a orientação é considerar todos os fatores relevantes ao examinar a economia norte-americana, sendo alguns deles:
- O Índice de Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Index) para agosto de 2018 foi um dos mais altos dos últimos 18 anos, quase tão elevado quanto o de agosto de 2000 (The Conference Board);
- O crescimento da massa salarial em junho de 2018 foi de 2,9%, o mais alto desde 2008 (Federal Reserve Bank of St. Louis);
- A atual taxa de desemprego nos EUA é a mais baixa desde 2001. Considerando-se também o crescimento dos salários em agosto de 2018, o aumento anual da renda per capita foi o mais acentuado desde 2009 (Reuters).
“Pesquisa realizada pela Federação Nacional de Empreendimentos Independentes (National Federation of Independent Business) trouxe três conclusões significativas: as previsões para expansão econômica são as mais otimistas de todos os tempos, os lucros das empresas estão em seu patamar mais alto desde 1995 e as perspectivas de aumento nos preços dos bens são as mais altas desde 2008”, comenta Pedro Barreto, chairman e fundador da Ativore Global Investments, empresa que assessora investimentos privados em ativos imobiliários nos Estados Unidos.
A análise da Ativore é que com todo esse crescimento da economia norte-americana, o aumento dos juros se torna algo saudável para obter um contrabalanço monetário e evitar um superaquecimento econômico, visto que não se quer criar uma economia fictícia que cresça baseada em juros baixos.
Para os analistas da Ativore, é importante avaliar no detalhe o que irá acontecer com os imóveis multifamiliares para renda nesse cenário. Para Renan Barros, CEO da Ativore, primeiramente é preciso entender as tendências demográficas entre os baby boomers (geração dos nascidos entre 1946 e 1964) e millennials (de 1981 a 1997), e o momento atual do mercado imobiliário norte-americano.
“Os millennials são a maior geração da história dos EUA, com mais de 75 milhões de indivíduos, e possuem características particulares de comportamento em relação às gerações anteriores. Eles são menos propensos a ter a casa própria, preferem ter maior grau de mobilidade (se mudar para outras cidades ou encontrar novos empregos) e estão demorando mais para casar e ter filhos. Aliado a isso, o empréstimo estudantil (student loan) alcançou o patamar de US$ 1,5 trilhão, o maior valor da história, indicando o alto grau de endividamento dessa geração, o que impede a aquisição de casa própria, e impulsiona o mercado de aluguéis.
Já a situação dos baby boomers é diferente, já que têm uma renda inelástica (que não acompanha os custos de vida), os gastos relacionados à saúde crescem constantemente, eles estão entre as gerações demográficas com o maior índice de falência (um aumento de 204% de 1991 a 2016 – Consumer Bankruptcy Project) e, atualmente, 42% deles não têm nenhum dinheiro guardado na poupança (Federal Reserve’s Survey of Consumer Finances)
Além dos fatores acima, Pedro Barreto enfatiza que o aumento de apenas 0,25% na taxa de juros compromete em 3% a capacidade de compra de uma casa. Ou seja, se os juros aumentassem em 1%, o comprador teria que reduzir o financiamento em 12%, tendo que desembolsar um montante de entrada maior para comprar o mesmo imóvel. Esse é mais um ponto que torna o aluguel a melhor opção para muitas pessoas nesse momento.
Outro fator interessante: de acordo com uma pesquisa feita pela Federal Home Loan Mortgage Corporation (Freddie Mac), 78% dos norte-americanos acreditam que alugar seja uma opção mais econômica do que a compra da casa própria, tendo aumentado também a porcentagem de pessoas que dizem não querer comprar uma casa.
Com todos esses fatores apresentados, e apesar de os juros terem aumentado, a demanda por moradia continua muito forte e tende a crescer. Por isso, o bom momento para se investir em imóveis para rendimento nos EUA.
Reglobal – Investidores brasileiros de alta renda e especialistas do mercado imobiliário norte-americano estarão reunidos em abril, no Rio de Janeiro, e em São Paulo, durante a 4ª edição do Reglobal Conference, evento que tem como objetivo estimular o networking entre palestrantes e participantes por meio de painéis de discussões e reuniões privadas para promover uma análise profunda sobre as alternativas de investimento em ativos imobiliários internacionais.
Reglobal Conference
Rio de Janeiro: Data: 2 e 3 de abril Local – JW Marriot – Av. Atlântica, 2600 – Copacabana Horário – 9 horas às 13h30
São Paulo: Data: 4 e 5 de abril Local – Renaissance – Alameda Santos, 2233 – Cerqueira César Hora – 9 horas às 13hs |
Sobre a Ativore Global Investments – Criada em 2013 para atender ao crescente interesse de investidores pela diversificação internacional de ativos, a Ativore é especializada no desenvolvimento e manutenção de carteiras imobiliárias personalizadas nos EUA para os segmentos private wealth, disponibilizando uma equipe de profissionais com profundo conhecimento do segmento. Além de oferecer acesso internacional a oportunidades de investimento imobiliário seguras e rentáveis, a Ativore disponibiliza serviços de gerenciamento fiscal e societário das estruturas internacionais que servem como veículos de investimento de seus clientes.
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