Apneia do sono está associada a doenças crônicas

Apneia do sono está associada a doenças crônicas

Obesidade, hipertensão, insuficiência cardíaca e diabetes são algumas delas

Cerca de 83% de hipertensos com resistência a medicamentos sofrem com a apneia obstrutiva do sono (OSA), distúrbio definido por episódios recorrentes de eventos respiratórios constituídos de paradas totais (apneias) ou reduções do fluxo (hipopneias) das vias aéreas superiores. Os dados da pesquisa concluem que a alta prevalência de OSA nesses pacientes sustenta seu potencial papel na origem ou evolução da hipertensão resistente a medicamentos.

“O impacto da apneia é muito grande no paciente hipertenso, visto que um terço deles podem apresentar apneia do sono e 64% dos pacientes com hipertensão resistente, forma mais agressiva de hipertensão, possuem a doença. Esses dados de nossas pesquisas enfatizam a alta prevalência e em estudos posteriores, demonstramos que o controle da apneia do sono com o CPAP foi capaz de reduzir a pressão arterial”, explica Dr. Rodrigo Pedrosa, cardiologista especialista em Medicina do Sono e Doutor em Ciências pela USP.

E o distúrbio do sono tem impacto importante em pessoas com outras comorbidades: 76% de indivíduos com insuficiência cardíaca sofrem de problemas respiratórios do sono, e a apneia está relacionada principalmente aos pacientes com insuficiência cardíaca crônica.

Os obesos também sofrem com a parada respiratória durante o sono e em muitos casos – segundo a pesquisa Evidence supporting routine polysomnography before bariatric surgery-  não foram diagnosticados antes da consulta para cirurgia bariátrica. “O volume de tecido adiposo depositado adjacente à via aérea faríngea está relacionado com a presença e gravidade da OSA”, conta Claudia Albertini, Fisioterapeuta Doutora em Fisiopatologia Experimental pela FMUSP e Gerente Clínica para a América Latina da ResMed, empresa líder em dispositivos conectados para distúrbios do sono.

Os distúrbios metabólicos são muito frequentes nos pacientes com obesidade e apneia do sono. “Recentemente, demonstramos que um terço dos pacientes com diabetes podem apresentar apneia e 40% dos pacientes com síndrome metabólica são portadores desse distúrbio do sono. Essa importância vai além da associação frequente. Estudos recentes demonstram que o tratamento da apneia também pode ajudar no controle dos hormônios que pioram o controle da glicose no sangue, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, acrescenta Dr. Pedrosa.

As consequências da síndrome da apneia obstrutiva do sono são múltiplas e por vezes catastróficas. As mais óbvias são as neurocognitivas, com sonolência excessiva diurna levando a graves problemas, como queda importante da qualidade de vida, produtividade e graves prejuízos no trabalho e relações sociais. Os pacientes têm risco aumentado de acidentes automobilísticos. O sono superficial, fragmentado, e de má qualidade, contribui para a perda de memória e é importante fator de risco para depressão. Em alguns pacientes (particularmente importante para as crianças) a principal manifestação é irritabilidade e dificuldade para concentração.

diagnóstico da apneia do sono é feito pela poligrafia ou polissonografia, exame em que o paciente dorme conectado a dispositivos que avaliam toda sua respiração durante todos os estágios do sono. Já existem dispositivos que conectam esses aparelhos de diagnóstico e também os de tratamento (os chamamos CPAPs) a uma plataforma que pode ser acessada pelo médico diretamente do consultório, de modo que a tecnologia com dados armazenados na nuvem permitem monitoramento remoto e melhor adesão ao tratamento.

O Caminho para o tratamento

– De cada 100 pacientes apenas 18 procuram ajuda médica

– Desses 18, apenas em 7 deles o médico consegue detectar se existe alto risco de apneia

– Desses 7, apenas 4 realizam o teste de diagnóstico e desses 4, só 3 são diagnosticados

– Dos 3 diagnosticados, apenas 2 seguem o tratamento com CPAPs

Fonte: Pesquisa ResMed

 

Hospitalar 2018

Data: 22 a 25 de maio

Horário: das 11 às 20 horas

Local: Pavilhão Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – SP

A plataforma AirView™ e os dispositivos ResMed podem ser encontrados nos seguintes stands:

– VitalAire

– Lumiar

– JG Moriya

– White Martins

– ASSOBRAFIR

O credenciamento para obter mais informações sobre as soluções ResMed durante a Hospitalar 2018 pode ser feito pelo e-mail: imprensa@gengibrecomunicacao.com.br ou (11) 94466-0408.

 

Sobre a ResMed – A ResMed (NYSE: RMD, ASX: RMD) é uma empresa de saúde líder conectada com mais de 4 milhões de dispositivos na nuvem para monitoramento remoto diário de pacientes, mudando vidas a cada respiração. Seus dispositivos premiados e soluções de software ajudam a tratar e controlar a apneia do sono, doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças respiratórias. A ResMed já mudou, significativamente, mais de 12 milhões de vidas. Sua equipe conta com 6 mil membros que trabalham com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzir o impacto da doença crônica e economizar custos relacionados aos cuidados de saúde em mais de 120 países. Informações: https://www.resmed.com/pt-br/consumer.html

 

Sobre a Hospitalar – Principal feira multissetorial de saúde das Américas e segunda maior do mundo. Apresenta os mais importantes lançamentos da indústria brasileira e internacional de produtos e serviços médicos e hospitalares. Atua também como grande fórum do setor na América Latina, discutindo temas ligados à gestão dos estabelecimentos de saúde, tendências de mercado e do sistema de atendimento médico no Brasil e no mundo. São 1.200 empresas expositoras do Brasil e do exterior. São 82 mil me uma expectativa de 90 mil visitas. Dirigentes de hospitais, clínicas e laboratórios, médicos, enfermeiros, dentistas, distribuidores, empresários, profissionais que influenciam e decidem compras em estabelecimentos de saúde, compradores internacionais, lideranças setoriais, pesquisadores do setor de saúde, professores e estudantes de medicina estão entre o perfil que visita a Hospitalar.

Informações: www.hospitalar.com