Conheça as alternativas ao paciente diante da falta de insumos para bomba de insulina

Conheça as alternativas ao paciente diante da falta de insumos para bomba de insulina

Endocrinologista da SBEM-SP elucida algumas opções

Falta de insulina pode levar a óbito

 

“O paciente diabético, que via processo judicial ou administrativo recebe a bomba de insulina pelo governo, sofre quando há falta dos insumos, mas há algumas medidas para minimizar esse problema temporariamente”, explica o Dr. Marcio Krakauer, endocrinologista da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo.

Entre os insumos básicos necessários para o uso da bomba, estão: cateter, cânula, insulina, lancetas e tiras. Quando a entrega desses insumos falha, há alternativas para repor esses materiais por um curto prazo, mas o alerta deve soar antes de os insumos chegarem a zero.

As alternativas:

– Comprá-los na farmácia: é claro que tem um custo, mas pensando na necessidade em curto prazo, vale fazer um caixinha e deixar à disposição para esta necessidade urgente.

– Apelar para as redes sociais: de forma solidária, grupos em redes sociais e associações de diabéticos costumam repassar itens excedentes aos demais amigos virtuais.

– Mudar o tratamento: caso nenhuma das alternativas seja plausível por qualquer razão, é preciso pensar na mudança do tratamento e migrar para as canetas e insulinas análogas de ação lenta e de ação rápida ou as insulinas NPH e a regular, que são facilmente encontradas no postos de saúde e farmácias populares.

“Entre os riscos do descontrole do tratamento do diabetes estão as crises de hipoglicemia, mas uma coisa é clara: a falta dos insumos sem uma reposição como explicado, pode levar o paciente ao óbito. Por isso, a responsabilidade do governo com esses pacientes é bem grande”, alerta o endocrinologista.

A bomba de infusão de insulina – é um aparelho eletrônico ligado ao corpo por um cateter com uma cânula flexível na ponta. O funcionamento dela é simples, liberando uma quantidade de insulina basal, programada pelo médico, 24 horas por dia, além de doses suplementares para as refeições e correções de glicemia elevadas, feitas por calculadoras inseridas nelas internamente.

 

Sobre a SBEM-SP

A SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) pratica a defesa da Endocrinologia, em conjunto com outras entidades médicas, e oferece aos seus associados oportunidades de aprimoramento técnico e científico. Consciente de sua responsabilidade social, a SBEM-SP presta consultoria junto à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no desenvolvimento de estratégias de atendimento e na padronização de procedimentos em Endocrinologia, e divulga ao público orientações básicas sobre as principais moléstias tratadas pelos endocrinologistas.

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