Hipertensão paroxística é diferente da ‘pressão alta’

Hipertensão paroxística é diferente da ‘pressão alta’

Tumor da suprarrenal pode estar por trás do diagnóstico

#COPEM2021

“A Hipertensão paroxística é a elevação da pressão arterial de forma abrupta e grave, em geral acompanhada de sintomas como dor de cabeça, palpitação, rubor facial, sudorese intensa, fraqueza e falta de ar e é mais comum em mulheres”, explica a Dra. Lívia Mermejo, endocrinologista palestrante do 14° Congresso Paulista de Endocrinologia e MetabologiaCOPEM 2021, que ocorrerá de 5 a 7 de agosto de 2021. No evento, ela discutirá a atualização sobre os diagnósticos diferencias da hipertensão paroxística e a investigação e manejo desses diagnósticos.

Na “pressão alta” ou hipertensão primária, os níveis pressóricos estão sempre elevados e, em geral, os pacientes são assintomáticos, ou seja, não percebem que a pressão está elevada. Entretanto, na hipertensão paroxística, os níveis pressóricos se elevam para valores muito altos repentinamente e são acompanhados de dor de cabeça, palpitação, rubor facial, sudorese intensa, fraqueza e falta de ar. “Os pacientes se sentem muito mal, com uma sensação de ‘morte iminente’ e, depois de um período, essa crise passa e a pressão retorna aos níveis normais”, explica a endocrinologista.

Em casos de hipertensão paroxística, o diagnóstico de feocromocitoma (tumor nas glândulas adrenais) deve sempre ser investigado. Paciente com esse tumor pode apresentar sintomas de hipertensão paroxística, porém também pode estar assintomático. Por isso a investigação de feocromocitoma com a coleta das metanefrinas urinárias na urina ou sangue deve sempre ser feita. “É importante salientar que isso deve ser feito após uma avaliação médica criteriosa para orientação de um preparo antes da coleta, pois medicações e alimentos interferem nessas dosagens”, salienta Dra. Lívia.

Tratamento – No caso de um feocromocitoma, o tratamento é cirúrgico, porém um preparo antes da cirurgia é fundamental para evitar complicações cardiovasculares no perioperatório. Se a hipertensão paroxística for decorrente de outros diagnósticos, o tratamento será feito com anti-hipertensivos e será direcionado para a causa dessa condição clínica.

“Abordagem do paciente com hipertensão paroxística” é tema do simpósio “Avanços no Diagnóstico das Doenças Adrenais” do #COPEM2021, um evento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

#COPEM2021

Online

5 a 7 de agosto de 2021

Para credenciamento de imprensa envie seu nome para: imprensa@gengibrecomunicacao.com.br

 

Sobre a SBEM-SP

A SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) pratica a defesa da Endocrinologia, em conjunto com outras entidades médicas, e oferece aos seus associados oportunidades de aprimoramento técnico e científico. Consciente de sua responsabilidade social, a SBEM-SP presta consultoria junto à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no desenvolvimento de estratégias de atendimento e na padronização de procedimentos em Endocrinologia, e divulga ao público orientações básicas sobre as principais doenças tratadas pelos endocrinologistas.

Serviço:

http://www.sbemsp.org.br

https://twitter.com/SBEMSP

https://www.facebook.com/sbem.saopaulo/

https://www.instagram.com/sbemsp/

https://www.youtube.com/c/SBEMSP

bit.ly/PODCASTSBEMSP