Alterações de comportamento podem indicar presença de tumor em crianças

Alterações de comportamento podem indicar presença de tumor em crianças

Neurocirurgião chama atenção para sinais que devem ser observados

“Alteração de comportamento repentina na criança, como depressão, queda no rendimento escolar e agressividade sem uma causa aparente, podem indicar uma lesão cerebral.  É importante avaliar cada caso e a realização de exame de imagem pode ser necessária, pois mudanças comportamentais abruptas podem sugerir a presença de algum tumor”, comenta Dr. Ricardo Santos de Oliveira, neurocirurgião pediátrico.

Fatores conhecidos como problemas familiares, problemas escolares, relacionamentos abusivos, tempo excessivo no telefone móvel (celular) ou tablet, videogames e televisão e alteração dos padrões de sono e vigília podem alterar o comportamento das crianças. Porém, quando o padrão comportamental muda inesperadamente, sem nenhum desses fatores associados, existe a necessidade de investigação mais profunda para descartar causas neurológicas.

Os tumores na faixa pediátrica apresentam sintomas diversos, dependendo da localização, no entanto, Dr. Ricardo chama atenção para alguns sinais clássicos que devem ser observados individualmente:

A criança começa a:

– Mancar sem história de traumatismos;

– Não conseguir pegar objetos;

– Apresentar uma crise convulsiva (convulsão) sem nunca ter apresentado esse quadro antes;

– Relatar dores de cabeça repetidas e estas passam a ser associadas a vômitos;

– Apresentar fraqueza nas pernas e braços;

– Apresentar dores crônicas nas regiões lombar, torácica ou cervical (coluna). “Quando uma criança por exemplo de 12 e 13 anos começa a relatar muitas dores nas costas, vale a pena investigar, pois essas dores podem estar relacionadas a tumores ósseos, ou tumor da medula espinhal”, comenta o neurocirurgião.

 

Sobre Dr. Ricardo de Oliveira – Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Também é docente credenciado do Departamento de Cirurgia e Anatomia da pós-graduação e tem experiência com ênfase em Neurocirurgia Pediátrica e em Neurooncologia, atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: neoplasias cerebrais sólidas da infância, glicobiologia de tumores cerebrais pediátricos e trauma crânio-encefálico. Foi o neurocirurgião pediátrico principal do caso das gêmeas siamesas do Ceará. Atua com consultórios em Ribeirão Preto no Neurocin e em São Paulo no Instituto Amato.

 

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