Adenoma de paratireoide e hiperparatireoidismo: confira 5 dúvidas

Adenoma de paratireoide e hiperparatireoidismo: confira 5 dúvidas

A osteoporose é uma das complicações clínicas

 

“O adenoma das paratireoides nada mais é que um tumor benigno, mas ele pode levar a sérias complicações na saúde porque ele causa o hiperparatireoidismo primário. A osteoporose é uma dessas complicações”, alerta a Dra. Marise Lazaretti Castro, endocrinologista pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp).

Localizadas em nosso organismo atrás da tireoide, as glândulas paratireoides em geral estão em número de 4 e têm o tamanho de uma ervilha. Servem para controlar os níveis de cálcio e fósforo no sangue, com a produção do hormônio paratireoideano, o paratormônio (PTH). Quando essas pequenas glândulas começam a produzir o PTH em excesso e de maneira descontrolada, a pessoa passa a ter concentrações de cálcio no sangue elevadas (hipercalcemia) e, consequentemente, o hiperparatireoidismo primário.

“Muitas vezes este hiperparatiroidismo pode ser assintomático, ou estar por trás de uma osteoporose ou ser a causa de pedras nos rins, por exemplo. Mas quando o cálcio sobe demais no sangue pode provocar sintomas mais intensos, como depressão, fadiga e indisposição, náuseas, vômitos, emagrecimento, constipação intestinal, dores ósseas,”, explica a endocrinologista que também é diretora da Clínica Croce, centro de vacinação e infusão de imunobiológcos com especialistas das áreas de Alergia, Imunologia, Reumatologia e Endocrinologia.

Abaixo, a Dra. Marise esclarece 5 principais dúvidas sobre o hiperparatireoidismo.

  1. É possível prevenir a doença?

Não existem formas de prevenção, mas exames regulares dos níveis de cálcio no sangue podem ajudar no diagnóstico precoce. Embora bastante desconhecida pela população, ela é muito frequente, ocorrendo em 1 a cada 1000 mulheres após os 50 anos de idade. Pode aparecer também em homens, mas é um pouco mais rara.

  1. Qual a diferença entre hiperparatiroidismo primário e secundário?

O hormônio da paratireoide (PTH) está elevado em ambos os casos. O hiperparatireoidismo primário é quando a doença se inicia nas paratiroides, geralmente causada por tumores benignos. Hiperpara secundário ocorre em resposta a estímulos de fora da paratireoide, como deficiência de vitamina D, falta de cálcio na alimentação, doença renal crônica, entre outras causas mais raras.

  1. Qual a relação entre o hiperparatireoidismo e a vitamina D?

A deficiência de vitamina D pode levar ao hiperparatiroidismo secundário, quando não há a presença de tumores, porém há o aumento de células nas glândulas paratireoides. A falta de vitamina D, assim como a de cálcio e fósforo, leva a osteomalácia, um quadro ainda mais grave do que a osteoporose. Quando ocorre o restabelecimento de níveis de vitamina D, os níveis de PTH se normalizam no hiperparatireoidismo associada a essa falta.

  1. Qual a relação do hiperparatireoidismo e insuficiência renal?

A insuficiência renal crônica é a incapacidade dos rins de realizarem a função de excreção e regulação. Com isso, o organismo retem ureia, creatinina, fósforo e outras substâncias O hiperparatiroidismo secundário renal é manifestado clinicamente na forma da desmineralização dos ossos, levando a alterações na homeostase (estabilidade) do cálcio no decorrer da insuficiência renal crônica.

O desequilíbrio do metabolismo do fósforo e cálcio é causado como consequência da gradativa perda de capacidade funcional dos rins, promovendo estímulos das glândulas paratireoides e aumentando a secreção do PTH como tentativa de realizar a manutenção da homeostase do cálcio.

 

  1. Quais as principais complicações do hiperparatireoidismo?

Além dos sinais e sintomas que podem provocar alterações no bem-estar e qualidade de vida da pessoa, o hiperparatireoidismo pode levar a sérias complicações da saúde, entre elas podemos citar a osteoporose, tumores ósseos e fraturas espontâneas, cálculos renais, insuficiência renal, doenças cardiovasculares, úlceras gástricas, pancreatite e hipertensão.

 

Sobre a Clínica Croce – Formada por especialistas da UNIFESP e USP, desde 1973 a Clínica Croce oferece diagnóstico e tratamento nas áreas de Alergia, Imunologia, Endocrinologia, além de atuar também nas áreas de Vacinas e Infusões de Medicamentos.

Certificado GA²LEN – A Croce é ADcare e Ucare: Poucos centros no mundo detém este certificado de excelência reconhecido pela Global Allergy and Asthma European Network concedido a centros que, no mundo, detêm uma qualidade superior no tratamento de doenças, como a Dermatite Atópica e a Urticária.

Serviço:

www.clinicacroce.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/clinicacroce/

Instagram: https://www.instagram.com/croceclinica/

Youtube: https://www.youtube.com/clinicacroce