Alergia alimentar: o que você precisa saber sobre alérgenos ocultos

Alergia alimentar: o que você precisa saber sobre alérgenos ocultos

  • Médica dá dicas para pessoas com alergia alimentar e histórico de anafilaxia
  • Uma quantidade ínfima de alimento pode ser fatal

 

“Pessoa com alergia alimentar que já teve episódios de anafilaxia deve ter uma grande vigilância com alimentos fora de casa – para evitar contato com traços de algum alérgeno mesmo que ele esteja em quantidade imperceptível (e por isso, oculto). Uma simples colher com tais traços pode desencadear uma reação alérgica grave, a anafilaxia, que pode ser fatal”, alerta da Dra. Ana Paula Moschione, médica alergista e imunologista pela USP.

De acordo com a literatura científica internacional, existem cerca de 8% das crianças, com até dois anos de idade, e 2% dos adultos com algum tipo de alergia alimentar. Entre os oito alimentos com maior potencial alergênico estão: leite, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar.

De acordo com a alergista, a mudança do estilo de vida e da alimentação decorrentes do processo evolutivo podem ter associação com a alergia alimentar, além da predisposição genética como causa já conhecida. “Atualmente sabemos que existe alergia alimentar a frutas e sementes, algo que não víamos no passado. Por isso a orientação para o paciente é fundamental para evitar episódios com desfechos desfavoráveis, como a anafilaxia”, explica Dra. Ana Paula, que também é diretora da Clínica Croce, centro de vacinação e infusão de imunobiológicos com especialistas das áreas de Alergia, Imunologia, Reumatologia e Endocrinologia.

Abaixo, Dra. Ana Paula cita algumas dicas do plano de ação para pessoas com alergia alimentar com histórico de reações graves:

– Antes de consumir um alimento que esteja na lista dos itens liberados para consumo, verifique o rótulo para saber se ele contém algum traço de alimento que seja alergênico.

– Em casa o cuidado maior deve ser com a esponja que lava as louças, pois ela pode conter pequenas partículas do alérgeno, portanto, elas devem ser separadas.

– Ao fazer qualquer refeição fora de casa, além de levar os próprios talheres informe ao estabelecimento de consumo a sua condição alérgica. Procure visitar a cozinha e entender se o ambiente está preparado para atender pessoas com alergia alimentar. Vergonha pra quê? É sua saúde que está em jogo!

– É muito importante observar a sua história de alergia. Se você já teve reações não anafiláticas com quantidades visíveis do alérgeno, o risco de anafilaxia com quantidades imperceptíveis é menor.

– Acima de tudo: tenha sempre por perto a adrenalina autoinjetável para ser socorrido rapidamente no caso de uma anafilaxia.

A anafilaxia (ou reação anafilática) é uma reação grave de início súbito e evolução rápida, que pode afetar simultaneamente a pele, o aparelho respiratório, digestório e cardiovascular. Algumas pessoas podem sofrer reação grave mesmo em contato com quantidade ínfimas (e por isso, ocultas) do alérgeno. Quando não socorrida a tempo, a pessoa com anafilaxia pode evoluir para o óbito.

“Mas atenção: cada paciente tem um histórico clínico único. Pessoas com alergia alimentar que fazem acompanhamento com um especialista em Alergia e Imunologia e sabem os cuidados que envolvem essa condição clínica estão com boas chances de viver sem complicações como a anafilaxia”, finaliza Dra. Ana Paula.

 

Sobre a Clínica Croce – Formada por especialistas da UNIFESP e USP, desde 1973 a Clínica Croce oferece diagnóstico e tratamento nas áreas de Alergia, Imunologia, Endocrinologia, além de atuar também nas áreas de Vacinas e Infusões de Medicamentos.

Certificado GA²LEN – A Croce é ADcare e Ucare: Poucos centros no mundo detém este certificado de excelência reconhecido pela Global Allergy and Asthma European Network concedido a centros que, no mundo, detêm uma qualidade superior no tratamento de doenças, como a Dermatite Atópica e a Urticária.

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