Dados de implantes e explantes mamários

Dados de implantes e explantes mamários

Dados de implantes e explantes mamários

Segundo relatório mais recente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), em 2021 a mamoplastia de aumento com prótese foi a 2ª cirurgia plástica mais realizada no mundo.

O explante ocupa a 16ª posição, correspondendo a uma parcela de 2% das cirurgias mais realizadas. Comparando com o relatório de 2020, o explante teve um aumento de 22,6%.

Quando colocamos lado a lado os relatórios de 2021 e 2017, o crescimento foi de 49,6%.

Já no levantamento da Sociedade Americana, o aumento foi de 39% em 2020 em comparação ao ano 2000. “Nos últimos 2 anos, o uso de implante em cirurgia mamária no meu consultório está em torno de 50% a 60% e a cirurgia de explante representa entre 15% e 25%. As cirurgias que não usam implantes ficam em torno de 25%”, comenta o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Entre os motivos relacionados à saúde e que podem levar a retirada da prótese de silicone, Dr. Fernando ressalta dois deles, que apesar de raros, merecem destaque:

Doenças e complicações associadas aos implantes mamários – Algumas dessas questões incluem a contratura capsular, infecções, ruptura ou vazamento do implante, síndrome ASIA (síndrome autoimune/inflamatória induzida por adjuvantes) e a chamada “doença do silicone”. Além disso, há uma rara forma de câncer chamada linfoma anaplásico de células grandes associado a implantes mamários (BIA-ALCL). Esses problemas podem levar mulheres a optarem pelo explante como uma forma de prevenir ou tratar tais complicações.

Complicações locais relacionadas aos implantes – Os implantes mamários também podem causar complicações locais, como rippling (ondulações visíveis na superfície da pele), bottoming out (queda do implante e elevação do mamilo), deformidade em cascata, dupla bolha (quando o implante desliza abaixo do sulco inframamário), mal posicionamento do implante e implante virado. Essas complicações podem afetar a aparência das mamas e levar as mulheres a considerarem o explante para corrigir tais problemas.

A necessidade de múltiplas cirurgias – Os implantes mamários não são dispositivos permanentes e, eventualmente, podem precisar ser substituídos. Geralmente, a troca é feita a cada 10 a 15 anos, mas a necessidade de substituição varia de acordo com cada caso. Algumas mulheres optam pelo explante para evitar a necessidade de cirurgias futuras e os riscos associados a elas.

Diferentes momentos da vida – As prioridades e preferências das mulheres podem mudar ao longo da vida, e isso inclui a percepção sobre suas mamas e a presença de implantes mamários. Em algumas fases da vida, como a maternidade, as mulheres podem optar pelo explante para facilitar a amamentação ou simplesmente se sentirem mais confortáveis consigo mesmas. Além disso, mudanças nas tendências estéticas e a busca por uma aparência mais natural também podem influenciar a decisão pelo explante.

“A escolha pelo explante mamário é uma decisão complexa e multifacetada, que envolve aspectos de saúde, bem-estar e a influência das diferentes etapas da vida da mulher. Para isso, é fundamental que elas sejam bem informadas sobre os riscos e benefícios associados aos implantes mamários e que tenham acesso a profissionais capacitados para orientá-las nessa jornada, garantindo que a decisão pelo explante seja tomada com base nas necessidades e desejos individuais de cada paciente”, diz, Dr. Amato.

Sobre o Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

Serviço:

https://plastico.pro/

www.amato.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/