Andropausa – a menopausa masculina

Andropausa – a menopausa masculina

  • Hipogonadismo pode ser revertido
  • Implantes hormonais estão indicados?

Os homens também passam pela fase de perda de hormônio, assim como as mulheres na menopausa. No caso deles, acontece a queda do testosterona, que pode resultar em fadiga, diminuição da barba e de pelos em outras partes do corpo, falta de libido, depressão, ganho de peso, além de poder causar osteopenia e osteoporose, evidenciando a importância desse hormônio por tantas funções no organismo. Essa fase é chamada andropausa ou hipogonadismo de início tardio.

A andropausa acontece entre 40 e 55 anos e, além dos sintomas citados acima, ela pode apresentar riscos para a saúde masculina se não for acompanhada pelo especialista. Doenças cardíacas, osteopenia e osteoporose estão entre as doenças que podem ser desencadeadas pela andropausa.

A queda dos níveis de testosterona está associada à síndrome metabólica, obesidade, diabetes, e até mesmo ao envelhecimento. A perda de peso, o controle do diabetes e a melhora da síndrome metabólica no geral podem fazer os níveis de testosterona se elevarem novamente até valores satisfatórios, ou seja, a andropausa pode ser revertida, o que não acontece no caso da menopausa.

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica que, em muitos casos, é preciso receitar reposição de testosterona para esses homens que não conseguem equilibrar a queda dos níveis desse hormônio com o envelhecimento. “A reposição do testosterona proporciona uma melhora significativa no bem-estar masculino. Mas de fato, o hipogonadismo interfere na capacidade reprodutiva podendo, inclusive, levar a infertilidade”, conta a especialista.

 

Implante Hormonal para andropausa?

Dra. Lorena explica que tanto implantes hormonais quanto géis podem ser utilizados para o tratamento da andropausa. Os géis são de uso diário e os implantes mantém o hormônio de 6-8 meses no organismo.”.

A modificação do estilo de vida é fundamental no tratamento da andropausa: atividade física, alimentação equilibrada e saudável e perda de peso estão sempre associados a bons níveis de testosterona.

 

Sobre a Dra. Lorena Lima Amato – A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É doutora pela USP e professora na Universidade Nove de Julho.

 

Serviço:

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