Falta de acesso ao tratamento de diabetes piora qualidade de vida e aumenta custos da saúde pública

Falta de acesso ao tratamento de diabetes piora qualidade de vida e aumenta custos da saúde pública

  • Educar para Proteger o Futuro” é o tema deste ano
  • 14/11 – Dia Mundial do Diabetes

Não há estatísticas de quantas pessoas com diabetes ainda não têm o tratamento adequado, mas é possível afirmar que o acesso ao tratamento é diferente dependendo do local do país.

Educar para Proteger o Futuro”. é o tema da campanha deste ano, para o Dia Mundial do Diabetes, realizado em 14 de novembro. A gerente de Operações do Instituto Correndo Pelo Diabetes (ICPD), Gabriela Cavicchioli, diz que essa temática tem como objetivo dar acesso à educação em diabetes, além de levar conhecimento sobre o acesso das pessoas ao acompanhamento médico na frequência adequada, assim como de outros profissionais de saúde como nutricionista e enfermeiro para a realização do processo educativo em relação à doença, e ao psicólogo, fundamental para a aceitação e de todos os desafios que vem junto com o diabetes.

A equipe interdisciplinar é essencial para que a pessoa com diabetes esteja preparada para ter autonomia no seu autocuidado.  “A realização dos exames periódicos para avaliação do controle da condição e das complicações crônicas também deveriam ser acessíveis a todas as pessoas com diabetes: Fundo de olho, microalbuminúria em amostra isolada, avaliação dos pés e análise cardiovascular precisam ser realizadas anualmente nas pessoas com diabetes”, explica Gabriela.

A gerente de Operações do ICPD ressalta ainda que o acesso a realização do monitor e fitas, conforme protocolos do Ministério da Saúde, deveriam ser garantidos a toda população. “Pessoas em uso de insulina muitas vezes não recebem tiras por falta de disponibilidade dessas ou por falta de monitor de glicemia. Em muitos momentos, temos atrasos na entrega de insumos que são essenciais para a vida dessas pessoas, como os materiais para uso da bomba de insulina. Outro ponto relevante é a incorporação dos análogos de insulina lenta que tem sido discutida. Resumindo: sem acesso, aumenta o risco de complicação crônica e, consequentemente, piora a qualidade de vida das pessoas e aumenta o custo para o nosso sistema de saúde”, conta Gabriela.

Ações – Além de incentivar a prática da atividade física e ressaltar sobre a importância que ela tem para a saúde, principalmente, para que tem diabetes, o objetivo do Instituto Correndo pelo Diabetes também é o de aproximar o paciente dos tratamentos disponíveis.

“Estamos participando de Consultas Públicas referentes ao diabetes e outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), do Fórum Intersetorial de combate as DCNTs junto a diversas outras instituições locais, quando discutimos estratégias de acesso. Também apoiamos o Vozes do Advocacy nas campanhas/ações, além de trabalhar as nossas redes sociais e com os alunos do nosso Programa Correndo pelo Diabetes para ampliar a conscientização em relação a causa”, conta Gabriela.

 

Sobre o Instituto Correndo pelo Diabetes

O Instituto Correndo pelo Diabetes (CPD) é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo promover a saúde integral e qualidade de vida das pessoas com diabetes e outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), por meio do exercício físico, inclusão e garantia de direitos.

 

Serviço:

https://correndopelodiabetes.com/

https://instagram.com/correndopelodiabetes